sábado, 11 de dezembro de 2010

Como julgar MarkZuckerberg... como?




Voltei pra casa bêbada, e olha que eu não bebo, com uma puta vontade de partilhar minhas impressões sobre o mundo. Faz muito tempo que não escrevo, ou pelo menos, que não escrevo para um público maior de uma ou duas pessoas. É que desde que comecei a ter algo sobre o qual escrever, ou sobre algo que iria causar extremo incomodo a quem quer que estivesse lendo, me vi encorajada pela aparente voz da maioria a permanecer em silencio. A esse impropério de acontecimentos respondo com um: que se fodam os críticos. Eles mesmos que silenciam qualquer um que porte algo que cause ligeiro desconforto, que os implique e os coloque e lugar de meros reprodutores de falas desconexas e sem sentido. Já não sei de mim, e nem sei se quero saber deles. Perdi a noção do que vale a pena, e já não me importa a validade dos fatos e das palavras que os constroem e desconstroem. Estou de saco cheio de não saber por mais que leia, estude e discuta. Onde está a maldita verdade que não quer calar e a resposta babaca e universal para acalmar meus anseios e angústias? Mais fácil me parece padecer num banco de igreja e assistir minha lenta morte de idéias e sensações por respostas tão firmes que não devemos debruçar sobre elas. Mais fácil fingir dia após dia ser o que não sou, viver o que não sou, sentir o que não sou, do que ter pesos e fardos a carregar sem saber se são meus. Neste mesmo momento devem existir jovens, idosos e crianças com as mesmas questões que eu, e nem são eles mais sábios, estúpidos, precoces e atrasados. Não terão eles nem interrogações nem qualquer coisa que o valha. Estou longe de ser qualquer coisa perto de palpável e pouco abstrato é o que falo. Perdi meus cabelos, meus meneios de menina, minhas seduções de mulher. Nem moça, nem virgem, nem puta, nem santa, nem porra nenhuma. Estou apenas sozinha e sozinhos estamos todos. Um vazio imenso em que me arremesso e num salto entorto minhas pernas e sinto vertigens e cócegas. Já nem posso rir e mim mesma e de minhas tolices. Tenho de me tornar séria pois ninguém leva a sério uma mulher que ri de si mesma, e que melhor ainda ri dos outros. O que fazer? Me sinto extremamente sozinha neste apartamento vazio enquanto escrevo maquilada o que está inscrito em minha pele, e tenho um desejo irreparável de contar, a todos e a quem vier interessar que eu tenho algo a dizer, só não sei como exprimí-lo. Que tenho a teoria, mas me falta a prática. E tudo me parece ruim e irreversível. Estou perdida onde todos parecem ter se encontrado e sei mais dos outro do que de mim, eu que sou tão egoísta.Vão todos a merda e que um raio os parta, e só falo dessa forma porque gosto de expressões antigas, e digo mais, os chamaria de calhordas se assim me parecesse melhor, mas não o faço porque tenho um grande respeito as putas e aos filhos que elas parem, bem como aos viados que se sentiriam extremamente ofendidos ao se darem conta de quem o xingamento viado normalmente recaí. Um beijo a todos e um feliz ano novo aqueles que contribuíram para que meu ano e o ano de mais muitas pessoas tenha sido um fracasso total.

Devo estar passando por qualquer tipo de crise existencial. Tudo me parece muito alheio e distante. Mal sei apontar quais as pessoas que realmente me conhecem, apenas as que julgam sabê-lo. Não que eu seja qualquer enigma indecifrável ou qualquer coisa que o valha. Sou apenas aparências aos que me tomam por verdadeira e sincera. Porra, estou tão sozinha e de saco cheio de estar acompanhada por quem não me acompanha de verdade. Que verdade é essa que eu tanto escrevo e escondo? Vocês não fazem realmente idéia alguma de quem eu seja não é verdade? Não é??????????

3 comentários:

  1. fodam-se todos os críticos(3)
    mas não uma fodida daquelas bem gostosa que todo mundo merece.
    Uma fodida doída e com areia.
    "Conhecer e amar não precisam estar na mesma frase pra ser.
    Mas odiar sim, senão é preconceito.
    A não ser que vc odeie todos igualmente.

    Ou então ame todo mundo, o que é uma coisa muito tillelê p meu gosto...

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